Alta do Dólar e seus efeitos
- Sampaio Bacos
- 16 de ago. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 30 de set. de 2019
A barreira dos R$4 foi ultrapassada pelo Dólar e não há indícios em curto prazo de volta a casa dos R$3.
Em um país em desenvolvimento, muito sujeito aos fatores externos, como é o caso do Brasil, é normal que se tenham oscilações constantes do valor do Dólar e do Euro. Entretanto as viagens para Londres e Orlando, aparentemente terão de esperar por um tempinho. Caso contrário os brasileiros vão acabar gastando muito mais que apenas 12 meses atrás.
As expectativas com nosso novo presidente no começo de 2019 eram excelentes, a bolsa de São Paulo pela primeira vez em sua história ultrapassava a marca dos 100 mil pontos, o Dólar, com todo essa atenção ao país, dada tanto pelos brasileiros quanto por investidores estrangeiros, era projetado na casa dos R$3,50.
O tempo passou e as coisas mudaram, hoje, no segundo semestre de 2019, um cenário de crise econômica com a guerra comercial (olhar outro post) e cambial, acabaram por ter importância superior à volta do crescimento da economia brasileira, que também não conseguiu concretizar o esperado por todos e retornar em ritmo acelerado.
O que pode mudar esse cenário de incerteza no Brasil?
Pouco se sabe o que deve se tornar a guerra comercial, maior influenciadora do Dólar hoje no Brasil, até porque a briga entre os presidentes americano e chinês parece não ter fim, cada um tentando e projetando o melhor para sua respectiva nação. Por outro lado, no cenário interno, o avanço cada vez mais presente da reforma da Previdência cria esperanças para o investidor estrangeiro, possibilitando a entrada de mais capital internacional no Brasil, e criando a expectativa do Dólar voltar a ser o que era no início do ano.
Nesse contexto de incertezas, vemos que as exportações brasileiras se tornam cada vez mais atrativas, em contradição as importações, mesmo chinesas a custos pequenos, que estão ficando mais inviabilizadas ao mercado nacional.
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